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quinta-feira, 7 de abril de 2011

Tragédia no Rio: homem invade escola, mata 10 alunos e se mata

Uma tragédia surpreendeu todo o país na manhã desta quinta-feira (7). Um homem invadiu a escola municipal Tasso da Silveira, na rua General Bernardino de Matos, em Realengo, na zona oeste do Rio de Janeiro. Ele disparou várias vezes contra os alunos de uma sala de aula de oitava série, com 40 alunos, no primeiro andar. Mais de 400 jovens estudam no local, em 14 turmas do 4º ao 9º ano.
As primeiras informações passadas pelo coronel Evandro Bezerra, relações públicas do Corpo de Bombeiros do Rio, eram que de 13 pessoas haviam morrido, mas o número divulgado neste momento é de 10 crianças mortas --9 meninas e um menino-- e o atirador, que, segundo a Polícia Militar, atirou contra a própria cabeça.
Os feridos foram levados para o Hospital Estadual Albert Schweitzer. Algumas crianças em estados mais graves estão sendo redirecionadas para outros hospitais, como o Miguel Couto e o Souza Aguiar. 
A direção da unidade de ensino informou que o homem se passou por um palestrante para entrar na escola. Com o barulho dos tiros, houve muita gritaria e os professores trancaram as portas das salas para proteger os alunos.
Ele estaria usando uma roupa que imitava fardamento militar e entrou na escola com duas pistolas e muita munição.
A primeira informação divulgada foi de que o atirador era pai de uma aluna da escola, mas a Polícia Militar confirmou que o homem foi identificado como Wellington Menezes de Oliveira, de 24 anos. Ele seria ex-aluno da escola e teria ido à escola buscar documentos.
A irmã adotiva do atirador disse em entrevista à rádio Band News, que o atirador estava muito ligado ao Islamismo, não saía muito de casa e ficava o tempo inteiro no computador.
Em entrevista à Globo News, o coronel Djalma Beltrame, comandante do 14º BPM (Bangu), confirmou que Oliveira deixou uma carta que indica que ele tinha intenção de se matar. " Foi um ato premeditado", disse Beltrame.
Segundo o coronel, a carta era “confusa” e apresenta conteúdo “fundamentalista islâmico”.

E agora Brasil? Se ele tivesse vivo? Iria valer Direitos Humanos? Porque pra mim aquilo não é um humano.







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