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quinta-feira, 28 de abril de 2011

Falta trabalhador qualificado em 89% das construtoras, diz CNI


A falta de mão-de-obra qualificada afeta 89% das empresas da indústria da construção civil pesquisadas pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), segundo dados divulgados nesta quinta-feira pela entidade. De acordo com o levantamento feito pela CNI entre 3 e 20 de janeiro deste ano, 94% dos empresários responderam que a maior dificuldade é encontrar trabalhadores em áreas ligadas à obra, como pedreiros e serventes. A ausência de pessoal, no entanto, afeta praticamente na mesma proporção (entre 89% e 90%) empresas de todos os portes e setores pesquisados.
De acordo com os empresários entrevistados, a falta de gente qualificada para trabalhar impede o aumento da produtividade (61%), para melhorar a qualidade dos produtos e serviços (59%), para cumprir os prazos (57%) e para aumentar o volume de obras e serviços (47%).
Diante da ausência de pessoal com a qualificação desejada, a maior parte das empresas (64%) oferece cursos de especialização e capacitação aos empregados dentro da própria empresa. Outras preferem oferecer benefícios melhores aos trabalhadores mais qualificados, como aumento de salários (45%). Há empresários que preferem terceirizar as etapas do processo que dependem de áreas onde falta mão-de-obra.
Praticamente todas as empresas pesquisadas (99%) acreditam que é preciso melhorar o preparo dos trabalhadores, mas 91% delas encontram dificuldade para isso. Para a maior parte das empresas, 56%, a principal dificuldade em investir na qualificação do trabalhador é a alta rotatividade de empregados. Outros 41% acreditam que a capacitação fica prejudicada pela baixa qualidade no ensino básico dos empregados. Já para 37% dos entrevistados, os trabalhadores qualificados por cursos da própria empresa acabam por abandonar a empresa para procurar melhores oportunidades em outros lugares.
Terra

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