Embora a grande quantidade de sangue e violência pudesse servir como uma fonte de polêmicas, The Walking Dead foi parar em uma discussão por causa de outro assunto. Uma tentativa de aborto na trama acabou chamando atenção por culpa de um equívoco.
Se você não está em dia com a série e prefere fugir de detalhes, maior parar de ler por aqui. Caso contrário, pode saber que a personagem Lori descobriu estar grávida e inicialmente considerou um aborto. Contudo, para isso, recorreu a pílulas do dia seguinte, cujo funcionamento não é abortivo, e deve ser tomado apenas até 5 dias depois da relação desprotegida. O uso errado foi o suficiente para que associações de direitos humanos reclamassem da falha. “Existe uma confusão considerável entre medicação abortiva e contraceptivo de emergência, e foi angustiante ver esse equívoco tão amplamente divulgado por uma série como The Walking Dead. Eles não deveriam conferir coisas como essas? Contraceptivos de emergência previnem gravidez, especialmente em casos de atividade sexual imprevista, falha contraceptiva, ou estupro. The Walking Dead não está ajudando em nada ao promover falsa informação“, publicou ACLU, American Civil Liberties Union.
Saindo em defesa da trama, seu showrunner, Glen Mazzara, tentou justificar as cenas, indicando que o objetivo era avançar com a história,. “Os produtores e roteiristas de TWD estão completamente cientes de que a pílula do dia seguinte não induz ao aborto. Nós exercitamos nossa licença criativa para explorar a trama de um de nossos personagens, não para fazer qualquer afirmação pró-vida ou pró-escolha. Sinceramente esperamos que as pessoas não estejam tomando o universo ficcional de The Walking Ded como uma informação médica precisa“.
Enquanto isso, o produtor Robert Kirkman preferiu se focar à ideia de uma criança ser obrigada a nascer durante uma invasão zumbi, indicando que esse é um dos principais motivos da existência dessa gravidez no roteiro.
Via: blogna.tv
Nenhum comentário:
Postar um comentário