RIO - PMs do Batalhão de Choque que foram trabalhar com camisas vermelhas na quinta-feira disseram que tiveram de sair do quartel, na sexta-feira, uma hora e meia depois do horário. O plantão de 24 horas deveria acabar às 8h, mas, perto do horário de saída e já sem a farda, cerca de 30 PMs que estavam de camisa vermelha foram chamados para conversar com o comandante do batalhão, coronel Waldyr Soares. O oficial sofreu uma fratura no braço durante a invasão do Quartel Central pelos bombeiros no último dia 3.
Segundo os policiais, o coronel disse que eles não poderiam sair em grupo vestindo camisas vermelhas, para não associarem a imagem do batalhão ao movimento dos bombeiros. Os PMs foram liberados aos poucos e não trocaram de roupa.
De acordo com os PMs, que não quiseram se identificar, o comandante teria dito que eles poderiam ser transferidos, caso aderissem ao movimento dos bombeiros.
O comandante interino do Batalhão de Choque, tenente-coronel Alexandre Rocha, contou que partiu dele a iniciativa de chamar para conversar bombeiros que estavam de camisa vermelha — eram cerca de 20, afirmou:
— Os policiais disseram que a camisa vermelha era uma coincidência e eu os liberei. O plantão não foi atrasado, já que militar não tem hora para sair.
As imagens da comemoração dos bombeiros pela liberdade
Fonte: Globo
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