Nome do portador e seus dados serão emitidos ao Banco Central; dinheiro não perderá seu valor
A medida é uma resposta às dezenas de casos de ataques a caixas eletrônicos em diversas cidades do Estado de São Paulo. Só na capital eram 69 até a sexta-feira.
Após reunião com a Febraban, o Banco Central estuda criar uma norma a respeito de como lidar com notas manchadas de pink. Atualmente, existem normas para notas danificadas, sujas, rasgadas ou falsificadas. No caso de falsificadas, o portador não tem o direito de reembolso e é obrigado a explicar onde recebeu o dinheiro. O Banco Central não confirmou a decisão da Febraban - de que, mesmo tratando o dinheiro como falso, ele terá valor.
Recusa
A Febraban informou que qualquer pessoa pode recusar receber uma nota manchada de pink.
A entidade explicou que não existe a possibilidade de um caixa eletrônico emitir uma nota manchada para um cliente, procedimento que só ocorre quando há explosão do dispositivo - para máquinas equipadas com ele.
PM fará ronda em agência e estacionamento
Em reunião realizada na sexta-feira entre representantes da PM (Polícia Militar) e da Febraban (federação dos bancos), ficou decidido que PMs visitarão as agências bancárias da capital e farão ronda nos estacionamentos delas.
O projeto começa no dia 25 de maio, e o objetivo é evitar as "saidinhas de banco" e também ataques a caixas eletrônicos em horários mais "vulneráveis" (os terminais operam das 6h às 22h).
Ficou definido ainda que as áreas de maior incidência de crimes terão reforço, e os bancários serão treinados para identificar possíveis suspeitos nas agências.
Também neste mês a PM começa por Campinas a ação "Saque Seguro". Um oficial e um gerente irão dar palestras de um minuto aos clientes com dicas de segurança.
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